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Exportaciones de SC a Argentina pueden beneficiar a empresas del Norte


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Exportaciones de SC a Argentina pueden beneficiar a empresas del Norte

Publicado Seg, 02 de Outubro de 2017, 08:17:00

Os municípios da região Norte do Estado estão ganhando espaço nas relações comerciais deSanta Catarina com a Argentina. É o que mostram os dados das exportações feitas para o país vizinho nos últimos anos, período em que houve também uma redução significativa dos volumes negociados por causa das medidas protetivas do governo Dilma. Agora, sob o comando dopresidente Michel Temer, a expectativa entre os empresários é de expansão.

Conforme a Federação das Indústrias de SC (Fiesc), a Argentina foi o terceiro principal destino dos produtos catarinenses em 2015, com 6% de participação no total embarcado pelo Estado. Ficou atrás apenas dos Estados Unidos e da China. As exportações catarinenses à Argentina totalizaram US$ 458,8 milhões, volume 27% inferior ao registrado em 2014. 

Mas o que chama a atenção é que, entre os produtos mais embarcados para lá, estão laminados de ferro, bombas e compressores de ar, motores e geradores elétricos, itens desenvolvidos pelas empresas ArcelorMittal, Schulz e WEG, respectivamente, todas com bases na região Norte.

Nesta semana, em missão empresarial à Argentina, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a União Industrial Argentina (UIA) assinaram uma declaração para a criação doConselho Empresarial Brasil-Argentina.

– As relações entre Brasil e Argentina no âmbito do comércio internacional ganham novo status com a instituição do conselho empresarial. Para as indústrias, significa a possibilidade de contar com um fórum representativo que contribuirá para ampliar os negócios com um parceiro que sempre foi importante para Santa Catarina – avalia o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, que acompanhou a formalização do acordo.

O conselho foi criado para ampliar e fortalecer a integração econômica entre as duas economias. Com o acordo, os setores industriais dos dois países poderão trocar informações sobre políticas industriais e comerciais, identificar oportunidades de comércio e investimentos, articular a defesa de interesses dos setores junto aos governos, além de atuar em conjunto no âmbito do Mercosul. Os representantes das duas entidades vão se reunir pelo menos uma vez por ano.

Investimentos em alta
O indicador de intenção de investimentos da indústria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) subiu 7,9 pontos no terceiro trimestre de 2016, em relação ao trimestre anterior. Com o resultado, o índice atingiu 90,4 pontos, o maior desde o terceiro trimestre de 2015 (91,9 pontos). O indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando, desta forma, para antecipar tendências econômicas.

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